A cada segundo o que era deixou de ser.
- Milene Cintra
- 2 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

É frequente ouvirmos queixas das pessoas sobre a sua relação com o tempo: uns confessam que não têm tempo para nada, outros reconhecem que têm falta de tempo e outros ainda que o tempo lhes escapa a cada momento.
Não é de estranhar que isso aconteça, embora seja perturbador, pois o tempo é de fato um bem escasso, já que se traduz num movimento contínuo, numa passagem permanente, numa transição ininterrupta. A cada segundo o que era deixou de ser. Por isso, sentimos que o presente nos foge a cada instante. Em regra, aquilo a que chamamos presente é apenas um conjunto de momentos sucessivos recentemente passados, cuja utilização e cujo gozo ainda recordamos com intensidade e em pormenor, como se ainda fossem efetivamente presentes.
Por outro lado, o futuro, que há-de ser presente, é uma incógnita, algo que desconhecemos e não controlamos. Por isso, o futuro é sobretudo incerteza e indefinição, uma mera probabilidade. Podemos prever e programar, com maior ou menor rigor, mas não temos a certeza de que as coisas serão exatamente como planejamos e desejamos.
É o passado que define a nossa vida, delimita os contornos da nossa personalidade, nas suas variadas facetas, define a nossa identidade pessoal, em suma, consolida o nosso eu.
É esta dificuldade de relacionamento do homem com o tempo que constitui o seu drama existencial. Todos nós sentimos intimamente o apelo a que o tempo não acabe, para que a nossa personalidade possa subsistir.
Mãe Oiá Tempo tem o poder de acalmar nossos anseios e equilibrar nossas angústias existenciais. É a senhora do Tempo e das nossas relações com a existência e à ela fazemos um apelo pedindo equilíbrio e sabedoria pra não esgotarmos nossas possibilidades num tempo vazio....

Ritual
acenda 1 vela magenta ou lilás de 7 dias
ao lado coloque 1 copo de água
ofereça à Mãe Oiá Tempo pedindo equilíbrio e sabedoria
Axé
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